ENTÃO A “REVELAÇÃO” É QUE A OBRA É QUE NEM A DONA REDONDA!

A seita Maranata é igual a novela saramandaia!
Tem tarado sexual.
Tem lobisomem que é um professor, igual a seita.
Tem uma mulher obesa que vai explodir.
Tem gente para todos os gostos.
Tem pilantra, safado e mentiroso.
Só que novela é ficção, mas a Maranata é realidade!
Mas que baita encrenca é esta seita Maranata.

Pr. Eduardo Gil Vasconcellos.

COMENTÁRIO DIGA NÃO ÀSEITA:

Não é que o Pastor Eduardo tem uma certa razão! Digo certa, devido à imparcialidade de não generalizarmos, mesmo porque, na cidade fictícia, nem todos os munícipes são tão estranhos quanto aos personagens principais da história. Assim acontece na obra, os protagonistas principais da mesma, valendo dizer, os que concentram as decisões “do que fazer” nessa “cidade” estão se revelando também como muito, mas muito mesmo, estranhos!

Antes que nos lancem pedras, explicamos mais o assunto:

A dupla personalidade, escondendo por trás de uma casca de normalidade, pessoas com desvios com relação à moral, à ética, ao bom-senso, e até à coerência do que eles mesmos pregam, parece ser uma constante em alguns da cúpula do pes, conduta esta reiterada e inadvertida por longos 45 anos (não completos).

Saramandaia é uma telenovela, de Dias Gomes, que foi exibida na Rede Globo às 22 h, entre 3 de maio a 31 de dezembro de 1976, tendo 160 capítulos. Atualmente, está sendo feito um remake, adaptado por Ricardo Linhares, no horário das 23 horas, em uma adaptação contemporânea da trama original, tendo cerca de 60 capítulos, com atores distintos da versão original ocupando os papéis.

Ambientada na zona canavieira de Pernambuco, a história da novela se situa no fictício município de Bole-Bole, o qual passa por um plebiscito para a mudança do nome. O movimento é encabeçado por duas facções: os tradicionalistas, liderados pelo coronel Zico Rosado, que usam argumentos históricos para manter o nome atual, Bole-Bole; e os mudancistas, liderados pelo coronel Tenório Tavares e pelo vereador João Gibão – este último irmão do prefeito Lua Viana -, que alegam vergonha do nome, querendo mudá-lo para Saramandaia.

Interessante é que, na cidade “Bule-Bule”, tal qual a cidade de Bole-Bole, parece passar por uma “pesquisa” de preferências, polarizada entre dois grupos principais, os que preferem manter a tradição, fazendo menção ao início de tudo, em uma verdadeira empreitada nostálgica dos “bons tempos” vividos; e os que querem promover reformas profundas, por estarem envergonhados com o nome “maranata”, de tanto escândalo que foi evidenciado. Vale enfatizar que muitos já mudaram de cidade, e não participam efetivamente desse “plebiscito”.

O que chama a atenção na cidade são as características exóticas de algumas personagens da história: o professor Aristóbulo Camargo, que vira lobisomem nas noites de lua cheia; Marcina, que provoca incêndios onde toca e queimaduras em quem toca; João Gibão, que esconde em sua corcunda um belo par de asas; Encolheu, que prevê o tempo com dores ósseas; Dona Redonda, que não consegue parar de comer; Zico Rosado, que põe formigas pelo nariz; Tristão do Sal, que solta fogo pela a boca; dentre outros.

Aí está o motivo maior de nossa comparação: as personagens escondem segredos, e que não são “revelados” a todos os “munícipes”, parecendo serem apenas lendas, sendo que, na verdade, os seus mistérios são bem conhecidos por todos que são bem próximos deles, os quais, de alguma forma, contribuem até para o acobertamento de situações vexatórias, e por isso mesmo precisam ser ocultadas de todos. Não é de se admirar, portanto, que haja tantas reclamações de falta de transparência e sinceridade, as quais são perfeitamente legítimas, depois de todos os escândalos que envolvem a cidade “obrática”.

Importante também seria ressaltar que saramandaia significa bruxaria, feitiçaria, rituais secretos, o que nos faz lembrar que essas personagens, referindo-nos a alguns inescrupulosos do pes, verdadeiramente usaram de artifícios semelhantes para enfeitiçarem a muitos, incautos, de boa-fé, que achavam estar inseridos em algo sério, acreditando ser real a imagem da obra impoluta, única, perfeita, que sempre foi transmitida, e que, na verdade, sempre escondeu convenientemente todo tipo de “segredo”, “mistério”, que pudesse manchar a mesma.

Bem, neste ponto, percebendo a similaridade do comportamento das personagens, terminamos o nosso artigo, lançando uma sacada a respeito do assunto, e que está relacionada ao título:  A OBRA SE ASSEMELHA MUITO À DONA REDONDA, POIS VIVE “COMENDO”, BUSCANDO CRESCER EM TODAS AS ÁREAS DO CORPO, E PODE EXPLODIR A QUALQUER MOMENTO! O que vai sobrar de tudo, após a explosão, só o tempo vai dizer.

Fiquem todos com Deus,

Alandati.

Fonte de pesquisa: wikipédia.

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