O RETORNO DE (JEDI)TI

Gostaria de abordar, no presente artigo, algo interessante sobre o líder fundador da seita maranata, e que sempre declarou: “a obra não precisa de você”, “se alguém deixar essa obra, não é para ir atrás dele”, “se eu mesmo sair, não precisa ir atrás de mim não”.

Bem, todos sabemos, principalmente hoje, que tais afirmativas não passam ao crivo superficial da Palavra de Deus, muito menos deveriam partir de alguém que se diria representante espiritual de uma obra genuína, única, que viria da Eternidade.

Mas, vamos supor que essas declarações fossem verdadeiras, será que isso serviria mesmo para o grande líder? Uma pessoa que manchou a obra, sendo ex-presidiário, denominado pelos promotores como “vértice da pirâmide do crime”, gerente-mor de uma “sofisticada organização criminosa”, não teria enquadramento entre aqueles que caíram da obra?

Será que isso não seria motivo suficiente para deixar de ir atrás dele, como ele mesmo orientou? Por que será que, além de irem atrás dele, des(o-b-d-c)endo uma ordem expressa do líder, ainda fazem marketing, no sentido de preparar o seu retorno? Estranho, né? Por que isso não foi feito com os outros, que foram largados, desprezados, e tachados de caídos?

O certo seria ir atrás de qualquer um que pudesse precisar de ajuda, inclusive ele, para o arrependimento, retorno às Escrituras, perdão, novo concerto, e há muitos exemplos bíblicos, que sinalizam para este desfecho, como o caso da enfermidade de Ezequias, o retorno do filho pródigo, Zaqueu, a parábola da ovelha perdida, etc., mas infelizmente não vemos nem sombra de arrependimento, não é mesmo?

A nossa analogia é com as personagens fictícias da série americana Star Wars, oportunidade em que faremos uma comparação com as características da Força, da ficção, com a “obra”, que é realidade também fictícia, com algumas adaptações nossas, que não condizem com a contextualização da saga hollywoodiana.

A origem dos (jedi)ti

Os cavaleiros (jedi)ti são uma ordem de indivíduos que tinham a habilidade de tocar e trabalhar em conjunto com a obra, afastando seu lado negro, ou seja, fazendo com que os outros acreditassem ser algo perfeito, genuíno, divino, infalível, claramente não apresentando possibilidade de escândalos, falhas, pecado, desvios, e nem crimes.

A obra começou dezenas de anos antes de se tornar o império decadente de agora. Seu início foi mantido em obscuridade, até ser revelado pelo Dr. Brinco Brilhante, que desmentiu toda a história que, por anos, foi disseminada, a respeito do surgimento dos (jedi)ti, da linhagem dos (jedi)as.

Hoje, é sabido que os “melhores” e “mais sábios” mestres da obra, sendo alguns enganados, reuniram-se em um único mundo há algum tempo atrás, para discutir suas descobertas envolvendo a enigmática, mística obra, e que a concentração desses esforços por fim levaram ao desenvolvimento do entendimento de obra (jedi)ti.

Inicialmente, os (jedi)ti formavam uma obra contemplativa, ou seja, pensavam em crescimento, sem se preocupar muito com outras denominações, apenas se mostravam como algo diferente, distinto de tudo que se vivia à época, sem religiosidade, sem movimento, sem ecumenismo, respeitando a Bíblia fielmente, etc.

Ao longo do tempo, contudo, a obra assumiu um papel mais ativo e direto em ataques a outras denominações, buscando manter o seu império no deleite da degradação dos outros cristãos, mas sempre com o poder centralizado, com recomendações claras para o não questionamento, fundamentando a sua operação no mais rígido sectarismo.

Tornar-se um (jedi)ti requeria o mais profundo comprometimento e mente fechada com a obra. A vida de um (jedi)ti era feita de sacrifícios, e muitos sacrifícios. Aqueles que mostrassem, desde logo, aptidão para a obra eram levantados logo após o início da caminhada nela, tornando-se obreiro treinado no templo (jedi)ti em domingos e feriados martins.

Sua vida fora dos treinos era de cumplicidade e fidelização, aderindo ao Código (Jedi)ti que proibia materialismos ou apegos emocionais. Esse treinamento foi inicialmente feito por (jedi)ti experientes e veneráveis, até que o indivíduo tivesse proficiência suficiente para começar a jornada como (jedi)ti.

Exceções não eram aceitas, pois os (jedi)ti achavam que seus métodos tradicionais eram bem sucedidos e detestavam mudanças. Aliás, qualquer mudança seria uma afronta ao império, visto que seria fácil perceber um rebelde exatamente implementando a uniformização. Todo aquele que se insurgisse seria facilmente detectado, e perseguido, para mantença da ordem do império.

A obra

A obra é uma filosofia de vida (ou morte) gerada por todas as coisas que se acham vivas, cercando e penetrando em tudo, unindo a convivência eclesiástica com vida secular. Mas, atualmente sabemos que existem dois lados da obra: paz, serenidade e conhecimento formam o lado bom (conhecido como a parte do Jacozinho), enquanto o lado sombrio é consistido pela agressão, raiva e medo (conhecido como lado negro, ou obscuro, leia-se não revelado, da obra, concernente ao governo de Esaurinha). Entenda melhor em: https://diganaoaseita.wordpress.com/2013/03/05/misterios-alem-da-teta-a-obra-e-de-gemeos-esaurinha-e-jacozinho/.

Existem alguns seres que são ligados à obra. Mesmo que eles não possam entendê-la, a obra flui dentro deles. Aqueles “sensíveis” à obra são capazes de aprender a manipular sua membresia e os recursos decorrentes dela. Os (jedi)ti se enquadram nessa categoria, usando seu conhecimento para obter os poderes através da obra. Mas eles não são os únicos a poderem fazê-lo. Os meias-solas, as irmãs de frente, os formatados em geral, e outros abraçam o lado sombrio da obra, enquanto uma variedade de maneiras é manifestada por meio do entendimento de obra, que gera preconceitos, isolamentos, discriminações, sectarismo, fanatismo, idolatria, proselitismo, desvios de conduta, apadrinhamentos, mentiras, perseguições, assédios, politicagens, avareza, heresias, apostasias, crimes (em tese).

Texto base em http://pt.wikipedia.org/wiki/Jedi

Interessante, é que já foi descoberto que essa questão de perfeição não existe na obra, mas, abra o olho, pois há um risco iminente de ocorrer o RETORNO DE (JEDI)TI, se é que um dia chegou a sair. E você, vai se render ao lado negro, obscuro, não revelado da obra, sendo conivente com suas diversas manifestações?

Pense nisso!

Graça e Paz,

Alandati.

2 Respostas para “O RETORNO DE (JEDI)TI

  1. Alandati,

    Acho mais do que justo o retorno do (JEDI)TI, afinal, a obra/empresa foi idealizada por ele, fundada por ele, administrada, presidida, comandada,… com mão de ferro dele.

    Foi até “profetizada” por ele. ???????

    Não acho justo ele ficar comandando no anonimato deixando que seus meia solas inferiores apareçam. Afinal, ele é o narcisista mor.
    Apesar de que “na obra o homem não aparece”…

    Sabe de uma coisa?
    Volta logo (JEDI)TI!
    A obra é sua, os bens são seus, o cargo de presidente Vitalício é seu, os meia solas capachos e cúmplices são seus,…TUDO é seu.
    Fique com tudo pra você porque, quem é crente em Jesus, lê a bíblia e percebe que está indo contra o Evangelho, vai sair desta seita diabólica o quanto antes. Até mesmo antes do seu retorno.

    Faça bom proveito de tudo que você “conquistou”…mas, não se esqueça: “Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” Lucas 12:20

    E também (JEDI)TI, tem gente que está esperando seu retorno glorioso ao telão xatélico, ao púlpito principal(aquele do galpão à la Jim Jones),…mas, pelo jeito, tem gente esperando seu retorno, não tão glorioso, ao maanaim de Viana. Lá sim, o homem não aparece porque usam roupas iguais, corte de cabelos iguais, fazem as refeições no mesmo refeitório com a mesma refeição…lá você e alguns dos seus meia solas vão ter uma ideia melhor de “corpo” onde tudo é comum a todos. Quem sabe se lá vocês aprendem uma lição, não é mesmo?

    Êh cambada!

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