O ÊXODO MARANÁTICO E A CONQUISTA DA NOVA TERRA!

Meus queridos, a trajetória do êxodo do povo judeu, após 430 (quatrocentos e trinta) anos de escravidão do Egito, assemelha-se aos 43 (quarenta e três) anos de escravidão na seita maranática. Perceberam que o tempo de atuação da seita é exatamente a décima parte do tempo de escravidão no Egito, ou seja, mais uma vez se verifica a confirmação da Teoria do Dízimo (ah, eles gostam disso!), daquela aula nossa de Matemaranática Contemporânea, postada neste mesmo artigo. Veja:

http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2012/06/desertores-quem-sao-e-onde-estao/comment-page-3/#comment-13411

Tal qual o povo que murmurava, saudando as ofertas egípcias, e como o Cavaleiro Liberto disse: saímos da maranata, mas a maranata não saiu de nós, há uma preocupação da parte de Deus para que essa transição escravidão – liberdade se dê da melhor maneira possível.

Vou tentar, comparando com a trajetória do povo de Israel, prevenir a muitos a respeito do caminho a seguir, para que se alcance segurança da parte de Deus. E que o Espírito Santo de Deus me ilumine nisso!

Amados, desde a libertação do Egito, exatamente após as dez pragas, tal qual passamos na seita, a trajetória do povo foi grande. Neste ponto, eu já chamo para o primeiro detalhe: Deus não permitiu que eles tomassem atalho pela terra dos filisteus, e que era o caminho mais curto, como vemos em Ex. 13:17. O Senhor ainda explica o porquê, justificando que o povo poderia se arrepender, vendo a guerra, e tornar ao Egito. O que isso indica para nós? Não tome atalhos, por exemplo, usando a experiência de outros. Busque a sua! Leia a Bíblia, os livros aqui sugeridos, os artigos publicados na internet, enfim, descubra o que é a vida sem a escravidão, para que se tenha, em liberdade, o pleno gozo de saber viver com qualidade espiritual. Pode-se ir direto à igreja A, B ou C, mas não perca a oportunidade que Deus está te dando para aprender plenamente a viver do Seu evangelho. Não espere outro dissabor para aprender isso!

Outro detalhe já nesse momento é que Deus queria direcioná-los pelo deserto. Quem aqui em sã consciência tem noção do que é isso, a ponto de preferir o deserto ao atalho? Mas eles seguiram com a promessa do Senhor: “Certamente Deus vos visitará;…” (Ex. 13:19). A definição de deserto é lugar sem habitação. Relembro o bilhete de passagem com o destino em branco dado a Abraão: “Sai-te…para uma terra que te mostrarei” (Gen. 12:1). Deus quer mostrar passo a passo, assim como fez com o povo israelita, desde o início da nossa trajetória fora da escravidão maranática. Você crê nisso?

Veja: “NUNCA tirou de diante da face do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite” (Ex. 13:22- com destaque nosso).

Repararam em mais um detalhe ainda nesta saída? Não! Vamos voltar ao verso 18 de Ex. 13. Veja o trecho final: “…e subiram os filhos de Israel da terra do Egito ARMADOS” (destaque nosso). O que quer dizer que nós, ao sairmos da escravidão icemítica, levamos os recursos para lançarmos mão, as ARMAS da parte de Deus, com o devido cuidado de distinguirmos daquilo que é ensinado erroneamente como infalível e antibíblico da seita, e que deve ser evitado, como exemplo o clamor pelo sangue de jesus.

A partir de agora, eu gostaria que os irmãos meditassem em cada passagem descrita, trazendo uma analogia e um aprendizado com a nossa saída do jugo icemítico. Dê liberdade ao Espírito Santo em te conduzir por algo que seja realmente proveitoso:

Após a saída, temos ainda a passagem pelo Mar Vermelho, onde ouvimos: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor,…” (Ex. 14:13); o cântico de Moisés (Ex. 15:1-19); a dança de Miriã e de todas as mulheres com tamborins (Ex. 15:20-22); a águas amargas que tornaram-se doces, em um lugar que curiosamente foi chamado de MARA, pela amargura (Ex. 15:23-27); a oferta do maná, pão dos céus, colhido a cada dia (Ex. 16:1-10); o envio de codornizes, que cobriram o arraial (Ex. 16:11-13); a falta de água e peleja contra os amalequitas (Ex. 17); encontro e reconciliação familiar (Ex. 18); aumento da intimidade com Deus, representada pelo monte Sinai (Ex. 19); o esclarecimento sobre as leis do Senhor e de convívio social que agradasse a Deus (Ex. 20 a 23).

Após toda essa trajetória, a qual deve ser seguida também por nós, retirantes, o Senhor, a partir do Capítulo 24 de Êxodo, já fala sobre a adoração a Deus propriamente dita, ou seja, de como o povo iria agradá-lo no seu culto. Essa descrição de como adorar, entremeada por desobediências do povo e orientações até de como punir em caso de cometimento de delitos, é mostrada ainda pelo resto do Livro de Êxodos, todo o Livro de Levítico e ainda todo o Livro de Deuteronômio, e também no livro de Números, quando Deus ordenou que se fizesse um censo do povo, e ainda destacou tribos para os serviços no tabernáculo e estabeleceu relações civis entre os judeus.

Ainda no livro de Números destacamos: Deus envia mais carne de codornizes ao povo murmurador (Num. 11:16-35); o envio dos homens para espiar a terra de Canaã (Num. 13); a vara de Arão que floresceu (Num 17); Moisés fere a rocha para que jorrasse água, contrariando a ordem do Senhor (Num 20:7-13), batalhas vitoriosas contra os cananeus (Num. 21:1-3), contra os reis de Moabe e de Basã (Num. 21:20-22), contra os midianitas (Num 31:1-12), dentre outros povos, para que continuassem o caminho à terra prometida; a jumenta de Balaão que teve a sua boca aberta pelo Senhor para falar com seu dono, que a espancava (Num. 22:20-31); uma necessária retrospectiva é feita do caminho do Egito até Moabe (Num. 33).

Em Deuteronômio, há o destaque: para a oração de Moisés, desejando entrar na terra e pedindo a Deus que permitisse a sua entrada em Canaã, a qual não foi atendida por Deus (Dt. 3:23-29); para o preparo para a guerra (Dt. 20); exortação à obediência e à gratidão a Deus (Dt. 2 a 28); o novo pacto com o povo, aceitando o arrependimento (Dt. 29 e 30); a nomeação de Josué sucessor de Moisés (Dt. 31), e a morte de Moisés, após avistar a terra prometida (Dt. 34).

Neste momento entra algo maravilhoso, quando Deus passa a falar com o sucessor Josué. As promessas são renovadas. As circunstâncias são parecidas. Veja em Josué 1:5, “Nenhum se susterá diante de ti, todos os dias da tua vida: como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei”, e ainda no mesmo capítulo, no verso 9: “Não to mandei e? Esforça-te, e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde que que andares.”. Que coisa maravilhosa!

Veja outros detalhes similares, agora sob o governo de Josué, e no livro de seu nome: passaram armados por orientação de Deus (Cap. 1:14); Josué envia espias a Jericó (Cap. 2); a passagem do rio Jordão (Cap. 3); houve separação das tribos, conforme as doze pedras tomadas no rio Jordão (Cap. 4), a oferta do maná (Cap. 5:12); a batalha contra a cidade de Jericó, resultando em sua destruição, mas com o livramento de Raabe, por ter se arrependido (Cap. 6); desobediências do povo (Cap. 7); peleja contra Ai (Cap. 8:1-29); escrita e das leis em pedras, e leitura por parte de Josué (Cap. 8:30-35), e exortação à obediência, reconhecimento à soberania de Deus e seu auxílio ao povo, vitórias em conflitos, reforço das orientações de Deus, recapitulações das trajetórias passadas, isso tudo nos capítulos restantes do Livro de Josué.

Irmãos, após um trabalho bem mais detalhado que eu esperava, mas com certeza dirigido pelo Espírito Santo, pois foi seguido de oração para isso, eu resumo que há muita terra para possuir. Esteja esclarecido disso. Não podemos pensar que simplesmente deixarmos de frequentar a seita e em ato contínuo, procurarmos uma outra denominação, sem fazer nada de diferente, nós vamos alcançar a plenitude de tudo que Deus quer operar em nossas vidas. Deus tem algo bem maior para nós. E isso é provado pela forma similar que conduziu o povo, primeiramente por Moisés, e depois por Josué, e com certeza por muitos na história, até chegar em nossos dias.

Avante, todos à Canaã Celestial!

A Paz do Senhor a todos!

4 Respostas para “O ÊXODO MARANÁTICO E A CONQUISTA DA NOVA TERRA!

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