Todas as vezes que abordo o assunto maranata com alguém, seja qual for o aspecto em destaque, inserido dentro do mega escândalo que se formou, envolvendo a seita, sou categórico em afirmar que o juízo para os meias-solas certamente virá, porque há a mão de Deus nessa empreitada.
Embaso minha assertiva nas evidências, pois convenhamos: quem admitiria, há não muito tempo atrás, a possibilidade da obra virar assunto de botequim, cultos esvaziados, várias pessoas saindo, cúpula destituída, intervenção, prisão por coação, causas na justiça, reportagens no jornal, denúncia do MP na Justiça? A obra era imponente, intocável, imexível, há cerca de uns três anos atrás, ou seja, um passado curto! Mas agora caiu na boca do povo!
No presente artigo, gostaria de destacar algo curioso, que evidencia um desses aspectos: as particularidades dos acontecimentos e das expressões usadas pelos que não são, nem foram da icm (criatura), com relação ao gedelspapa (criador) e seus seguidores (adoradores), mas que, de forma intrigante, fazem ressaltar identificações próprias do gedeltismo, e que soam como verdadeiras apunhaladas no coração da obra, “meio que sem querer”, desferidas por estranhos à ela, mas com efeito mortal, pois parecem corresponder a práticas rotineiras dentro dos domínios do palácio da rainha desfigurada. Em outras palavras, parece que estão sendo obrigados a tomar do próprio veneno!
Acompanhem comigo:
“Pastor usou visão para justificar desvio”.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/02/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/1107549-pastor-usou-visao-para-justificar-desvio.html. Todos sabem que a “visão” é uma rotina na obra, e nós comentamos sobre o assunto em https://diganaoaseita.wordpress.com/2012/11/15/a-visao-que-justificaria-um-delito/.
Logo após o “circo” armado na Praça do Papa, os agentes suspeitos de coação de testemunhas foram presos, restando a pergunta: por que o fio de escarlata não os livrou disso? Veja a notícia em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/03/noticias/cidades/1417067-policia-prende-presidente-e-ex-presidente-e-outros-dois-pastores-da-igreja-maranata.html.
Chamo atenção ainda para as expressões usadas pelos promotores de justiça, quando do oferecimento da denúncia à justiça estadual: a obra seria uma “soc – sofisticada organização criminosa”, e o idealizador e líder dessa estrutura seria o “vpc – vértice da pirâmide do crime”. Em pelo menos dois artigos, levantamos a ideia que a obra teria uma estrutura piramidal. Veja em https://diganaoaseita.wordpress.com/2013/03/26/caracteristicas-do-feudalismo-da-obra/ e https://diganaoaseita.wordpress.com/2013/04/05/o-nocivo-marketing-de-rede-da-maranata/.
Há poucos dias abordamos a questão das lâmpadas, que ironicamente, na obra, tipificam “revelações”. A notícia relacionada seria http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/05/noticias/cidades/1439830-carros-de-luxo-foram-comprados-com-dizimo-oferecido-a-maranata.html. O nosso artigo está em https://diganaoaseita.wordpress.com/2013/05/21/a-palavra-e-lampada-de-juizo-e-luz-de-conhecimento/. Aprendemos que “lâmpada para os pés” estaria ligado a juízo, exatamente o que falta a esses lobos, que ganham dinheiro em tudo, inclusive com as lâmpadas que iluminam os templos.
Perceba que o “quebra-cabeça” se encaixa com uma perfeição cirúrgica, que não pode ser atribuída a nenhum homem, mesmo porque não podemos encontrar esse atributo em nenhum ser humano.
Além disso, há diversos expoentes, que abandonaram e abandonam o gedeltismo, e foram e são usados para abrir os olhos de muitos, com alguns que ainda relataram aos investigadores o que seria realmente essa obra, perfeita, filho único, magnífica, sem manchas, fazendo abrir o esgoto da seita.
Isso tudo tem ou não tem a mão de Deus?
Se qualquer pessoa ou grupo tentasse planejar e executar ações, em combate ao gedeltismo, por certo não culminariam nem em dez por cento (dízima) dos desdobramentos que estamos acompanhando atualmente, para esse mega escândalo icemita. Talvez qualquer manifestação isolada, nesse sentido, seria suprimida, atropelada, superada pelo rolo compressor da obra, como há vários exemplos no passado. A mesma sucumbência seria sofrida por várias ações descoordenadas de um ou outro “rebelde” nos diversos locais onde se estabeleceu a obra. Mas, ao contrário, o que vemos parece seguir um curso harmônico, tal qual um som de uma flauta, quando diversos combatentes têm se levantado, de forma autônoma, mas que convergem para o momento exato do despertar do sono, promovido pela linguagem do não pensamento do gedeltismo. É coisa de Deus mesmo!
Pois bem, dito isto, evidencio outra apunhalada no âmago da seita, e que ainda não comentamos a respeito. Refiro-me à notícia do jornal A Gazeta, cujo título é “Pastores da Maranata ficaram até seis vezes mais ricos”.
O que é o número “6” para a obra?
Fala do homem, da razão humana, das coisas do homem, mas em sentido pejorativo, negativo, versando sobre obstáculos para que se tenha o entendimento de obra, querendo dizer que o homem, pela sua natureza, que por sinal é divina, teria que se renegar a um nada, zero, para que obra (icm) se estabeleça como forma de vida, e dê pleno sentido à existência de cada um.
A história ilusória é mais ou menos assim: renegue-se a si mesmo, para que a obra possa entrar e fazer morada em sua vida. Jesus seria um mero coadjuvante nessa novela da vida real icemita, que tem seu primeiro capítulo a partir do momento em que alguém foi fisgado pela obra, decidindo fazer parte da mesma, como membro.
Dizer então que alguns pastores, não todos, mas os principais, ligados à cúpula, teriam enriquecido seis vezes mais, equivale-se a dizer, para quem conhece bem os meandros procedimentais do gedeltismo, que esses inescrupulosos se revestiram dos desejos carnais, do homem, materiais, cabendo provar a isenção de cada um. Mas é evidente a discrepância em pregar uma coisa e viver outra.
Se a razão humana, representada na numerologia da obra pelo número 6, seria obstáculo para o entendimento da mesma, o que dizer desses que ficaram 6 vezes mais ricos com a própria obra. Poderíamos dizer que se “embebedaram” daquilo que seria proibido fazer, e construíram um imenso obstáculo, da dimensão de milhões, para que impedisse de ser vivida a própria pregação?
Na matemática, usar um múltiplo ou um percentual, desde que seja mantida a proporção, é muito comum. Por exemplo, quando dizemos que algo foi majorado em 100 %, podemos dizer que foi multiplicado por 2, ou seja, aumentou em duas vezes. A regrinha é simples: 2 -1 = 1 x 100% = 100%. Se fosse 4 vezes mais, 4 – 1 = 3 x 100% = 300 %, e por aí vai…
Seis vezes mais ricos então quer dizer que, em valores percentuais, o patrimônio de alguns pastores da obra aumentou em 500 %, em relação ao que tinham antes! (6 – 1 = 5 x 100 % = 500%).
Imaginem vocês, que trabalham, receberem, de forma lícita, um aumento desses, de 500%? Não seria nada mal, não é mesmo?
Lembrei-me de um texto que fala sobre os ricos avarentos:
“Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus.
E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.”
Mateus 19:23-24
O Senhor Jesus disse que é difícil um rico, por certo avarento, entrar no reino dos céus, quem dirá um seis vezes mais rico (500 %), e com chance de ser de origem escusa, ou seja, “dízimos” e ofertas dos irmãos!
Por último, cito outro texto intrigante, relacionado ao assunto:
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.”
Apocalipse 13:18
De um jeito ou de outro, há um certo mistério envolvendo o algarismo 6, conforme verificamos no verso citado, de Apocalipse. Mas, notem que o número de um homem não é 6, e sim 666, e que calculado dá o número da besta.
Pelo texto de Apocalipse, só um meia-sola, ficando 6 vezes mais rico, sinalizaria para o número da besta; dois, duas bestas; três, três bestas, e assim sucessivamente.
A coisa só fica difícil mesmo, matematica e numerologicamente falando, quando se conta múltiplos de 6 meias-solas ricos, ou seja, 6 “bestas”; o mesmo com 66 “bestas”, e a coisa fica negra mesmo com 666 “bestas”! Será que seria difícil encontrar muitos múltiplos de seis, em quantidade, de meias-solas que teriam enriquecido?
Confesso que gosto de matemática, mas esse problema de um monte de 6, que representa o homem para a obra, mas que calculando 666, representa o número da besta, conforme a Bíblia, fazem com que eu me lembre de elevar ao quadrado, e expressar uma única frase sobre o assunto: “é uma turma de bestas quadradas mesmo!”. Eles conseguiram, pelos números, tornar as suas idas para o reino dos céus serem dificultadas em 500 %!
Foge dela, povo meu!
Paz e Graça,
Alandati.
Diga não àSeita 
Perfeito o raciocínio! E verdade caíram na cova que construíram! Parabéns pelo raciocínio.So não enxerga quem não quer! Ou a operação do engano tomou conta da mente.Nao precisa nem de conhecimento Bbíblico e só ser morador deste mundo e ssaber até que ponto o ser humano pode chegar se perder o ser TEMOR A DEUS.
É essa gente aproveitou-se da membresia e de seus dizimos,para aumentar seu patrimonio e alguns deles compraram imóveis e colocaram em nomes de familiares,portanto é uma sofisticada organização criminosa com disse o MPES!
Um abraço fraternal
Alandati,
Concordo plenamente com sua explanação. Realmente se alguém fosse planejar um combate ao império gedeltista não conseguiria uma sequência tão perfeita com resultados tão positivos.
O Gedelti sempre confiou no combate do homem que, como você diz, era facilmente suprimido com o rolo compressor da obra, principalmente usando a tática do “abafa”.
Ele não contava com a ação do número sete que, segundo a numerologia maranática significa a perfeição e ao próprio Deus que moveu os corações de autoridades como os promotores do MPES, de jornalistas, de pessoas que expõem os escândalos na mídia e os retirantes com o trabalho de boca-a-boca que vão dando essa sequência tão perfeita ao desmascaramento desta seita.
Eu me alegro por isto e tenho certeza que Deus continuará agindo nas etapas que se seguirão e nós seremos vitoriosos com nossas causas julgadas e nosso direitos executados.
Parabéns! Amei este artigo.
Eurípia Inês.